“Lucas
18:9,10 - E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo
que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, para
orar; um, fariseu, e o outro, publicano”
Uma
parábola sobre a oração. As duas orações refletem dois tipos de personagem. O
fariseu era um homem piedoso, que vivia uma vida honesta e justa. Ele fazia até
mais do que a lei exigia. Jejuava duas vezes por semana – as segundas e quintas
-, embora a lei exigisse ao povo jejuar duas vezes por semana, no dia da
Expiação. Ele dizimava sobre todos os seus rendimentos, e não apenas sobre as
porções exigidas.
O fariseu
orou assim:
“Lucas
18:11,12 - O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: O Deus,
graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e
adúlteros; nem ainda como este publicano; Jejuo duas vezes na semana, e
dou os dízimos de tudo quanto possuo."
O tom da
oração revela o problema do fariseu. Ele usa a primeira pessoa do singular
cinco vezes nesses dois versículos, ou seja, ele elogiava a si mesmo por sua
bondade, piedade, sua oração só falava do “eu”, desprezando seu vizinho, e
insinuava que Deus deve sentir-se grato por causa do seu comprometimento.
Já o
publicano:
“Lucas
18:13 - O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar
os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim,
pecador!”
Jesus nos
mostra a grande diferença de um para o outro. O publicano não ousava sequer
levantar os olhos, e muito menos as mãos para Deus em sua oração, mas
simplesmente se derramou na confissão de seus pecados e apelou pela
misericórdia de Deus. O homem precisa ter a consciência de que apenas a
misericórdia e a graça de Deus, e não as obras realizadas podem libertá-lo.
“Lucas
18:14 - Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele;
porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si
mesmo se humilha será exaltado.”
O
veredicto de Jesus foi que ele foi para casa justificado, isto é, aceito por
Deus e o fariseu não. Deus esta sempre pronto para receber os injustos quando
estes apelam a Ele, mas fecha seus ouvidos àqueles cujo o orgulho por suas
práticas religiosas e boas obras fazem com que se sintam auto-suficientes.
Referencias
Bibliográficas.
FRANCE,
R.T. Comentário Bíblico. Vida Nova. São Paulo, SP. 2° edição, 2012.
RANDMACHER,
EARL D. O Novo Comentário Bíblico. Central Gospel. Rio de Janeiro, RJ. 2°
edição, 2010.
ACF.
Edição Corrigida e Revisada Fiel ao Texto Original. Sociedade Biblica
Trinitariana do Brasil. São Paulo,SP.
Jose Eduardo Purcino
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