terça-feira, 4 de dezembro de 2012

INSTRUÇÃO DE PAULO A IGREJA DE CORÍNTIOS



Texto base - 2 Coríntios 11:1-6.


Apóstolo Paulo começa pedindo que os crentes da igreja de Coríntios o suporte pela sua insensatez - 2 Coríntios 11:1 - Espero que vocês suportem um pouco da minha insensatez. Sim, por favor, sejam pacientes comigo. ou seja, Paulo se vê obrigado a falar a respeito de si mesmo, o que inevitavelmente parece insensato, pois Paulo compara seu ministério com o ensino da verdade em Cristo, com a dos tais apóstolos que invadiram a igreja de Corinto com ensinos distorcidos.

Utilizando-se das imagens do noivado e do casamento, Paulo demonstra um zelo pela igreja de Coríntios  Pois os havia preparado para Cristo e deseja apresenta-los ao Senhor como uma virgem pura, isto é, para garantir que eles permaneçam verdadeiramente devotados a Cristo até a sua volta. 2 Coríntios 11:2 - O zelo que tenho por vocês é um zelo que vem de Deus. Eu os prometi a um único marido, Cristo, querendo apresentá-los a ele como uma virgem pura. 

Mas Paulo expressa o seu receio - 2 Coríntios 11:3O que receio, e quero evitar, é que assim como a serpente enganou Eva com astúcia, a mente de vocês seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura devoção a Cristo. A sedução de Eva pala serpente não foi sexual, mas a sedução da mente pela negação da verdade do que Deus havia dito. A história de Eva descreve o tipo de perigo que os Coríntios enfrentavam, isto é, a sedução da sua mente.

Paulo explica a sedução que ele receia2 Coríntios 11:4Pois, se alguém lhes vem pregando *um Jesus que não é aquele que pregamos, ou se vocês acolhem *um espírito diferente do que acolheram ou *um evangelho diferente do que aceitaram, vocês o suportam facilmente A aceitação fácil pelos Coríntios de:

* um Jesus que não é aquele que pregamos - Seria um Cristo apenas humano, mas não divino; Crucificado, mas não ressurreto.

* um espirito diferente - Seria um espirito de medo, e não de fé, um espirito de escravidão, e não de liberdade.

* um evangelho diferente - Seria um evangelho baseado na lei, mas sem a graça, fundamentado em obras , mas sem a fé.

Os oponentes de Paulo prezavam altamente as evidencias de autoridade e poder assim, pode ser que eles teriam induzido os Coríntios a aceitar um Jesus, um espirito e um evangelho nos quais não havia lugar para fraqueza, humilhação, sofrimento e morte. Paulo pregava Cristo crucificado como Senhor, e o evangelho que eles pregavam era diferente disso.

Paulo então volta-se da preocupação aos Coríntios, para a sua defesa pessoal - 2 Coríntios 11:5Todavia, não me julgo nem um pouco inferior a esses tais apóstolos.
Alegando que ele não é em nada inferior a tais apóstolos (uma referencia irônica aos seus oponentes). E continua seu discurso2 Coríntios 11:6 - Eu posso não ser um orador eloqüente; contudo tenho conhecimento. De fato, já manifestamos isso a vocês em todo tipo de situação
Paulo queria dizer que ele, diferentemente dos tais apóstolos, não era um orador profissional, cheio de retórica mundana (técnica de convencer). Isso não significa que era um mal orador, apenas não usava as técnicas de oratória gregas da época, para convencer seus ouvintes. Como os crentes de Coríntios bem sabiam, Paulo tinha conhecimento legitimo, poderoso, e divinamente outorgado de Cristo, um evangelho que seus oponentes não conseguiram compreender corretamente, e isso ele tentava tornar perfeitamente claro aos seus leitores (Provavelmente se referindo ao seu ministério de ensino entre eles durante a sua primeira visita a Corinto bem como às instruções dadas nas cartas.)


Referencias Bibliográficas.

FRANCE, R.T. Comentário Bíblico. Vida Nova. São Paulo, SP. 2° edição, 2012.

RANDMACHER, EARL D. O Novo Comentário Bíblico. Central Gospel. Rio de Janeiro, RJ. 2° edição, 2010.

KENNETH, I.I Bíblia de Estudo NVI. Vida Nova. São Paulo, SP. 2000.

BALACIN, MARTINS. Bíblia de Jerusalém. Paulus. São Paulo, SP.



Autor: Jose Eduardo Purcino



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